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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Projeto desenvolvido pelas professoras Roseli Przybycien , Laise Biscaia Brasileiro e Cláudia Fabiana Felema


Mostra Pedagógica - 2012
A Mostra pedagógica é uma oportunidade para compartilharmos experiências, mostrarmos o que produzimos com nossos alunos e por que não um momento de revermos colegas e amigas.
 Nas imagens abaixo podemos observar o material  exposto do Projeto Astronomia da Escola Ernesto.
Agradecemos a dedicação das professoras:  Roseli, Laise, Regina, Maria Rosângela, Cláudia e Andrea. 




























quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Projeto desenvolvido pela Coordenadora pedagógica Sandra Aparecida Lopes

                Atividade no Laboratório de Informática sobre o Projeto História de Ponta Grossa

Realizei algumas atividades sobre o projeto  História de Ponta Grossa no laboratório de Informática.
                 Os alunos assitiram um video sobre a Imigração Polonesa e no Programa Br Office digitaram o texto cooperativo.

Acesse o link abaixo para assistir o video.

http://www.youtube.com/watch?v=0DWRXMnLtfo


(Texto cooperativo realizado com a participação dos alunos sobre o vídeo)





(Nesta turma os alunos assistiram um vídeo sobre a Capela Santa Bárbara e utilizaram o programa Tux Paint para ilustrar a primeira capela de nossa cidade).

Acesse o link abaixo para assistir o vídeo.










(Com este grupo foi realizado um texto cooperativo sobre a aula-passeio ao Museu Campos Gerais).



(Os alunos deste grupo assitiram o video sobre os Imigração Polonesa e com o programa Br Office organizaram uma tabela sobre as informações contidas no video).
 (Professoras Roseli e Cláudia auxiliando nas atividades)




















terça-feira, 25 de setembro de 2012

Projeto desenvolvido pela Coordenadora Pedagógica Sandra Aparecida Lopes

Projeto História de Ponta Grossa

Desenvolvo o projeto História de Ponta Grossa na Escola Erneto há oito anos, pois acredito na importância do estudo da história local na formação de nossas crianças.
O projeto contempla desde os primeiros indícios de habitantes humanos nos Campos Gerais, comprovado pelas pinturas  rupestres, até os dias atuais.
PINTURAS RUPESTRES
Iniciei o trabalho com os primeiros vestígios de habitantes em nossa região.
No vídeo abaixo mostra em quais localidade podemos encontrar pinturas rupestres no Paraná e sua importância.
As pinturas rupestres são provas que os portugueses não descobriram lugar sem dono.
As pinturas rupestres datam de 500 a 1000 anos antes de Cristo.
Muitas pinturas foram encontradas na região do Tibagi, Piraí do Sul e Ponta Grossa

(Confecção do painel sobre pinturas rupestres com os alunos)










AS GRANDES NAVEGAÇÕES

Demos um salto no tempo  quando os portugueses começaram a desbravar os mares. 
Os comerciantes buscavam os produtos do oriente como seda, porcelana, perfumes, pedras preciosas e temperos conhecidos como especiarias, eram muito valorizadas na Europa.

As especiarias são temperos (condimentos) usados na culinária para proporcionar

sabores diferentes nas comidas. Algumas especiarias também eram, e ainda são

utilizadas na fabricação de cosméticos, óleos e medicamentos. As principais são: pimenta, gengibre, cravo, canela, noz moscada, açafrão, cardamomo e ervas aromáticas.

                                                                          (Especiarias)
                                                                                 (Fonte:  wp.clicrbs.com.br)


O aumento da procura por esses produtos levou os portugueses a explorar novos caminhos para buscar esses produtos.

 (Confecção do painel sobre as navegações)





  
Assim, cerca de 600 anos atrás, Portugal iniciou o período das grandes navegações.
Nesta época navegar em mar aberto era muito perigoso por causa das tempestades e naufrágios.

Havia também o temor de que as sereias encantariam os marinheiros e enormes serpentes marinhas os devorariam.

(Fonte: mundotentacular.blogspot.com)

(Fonte: misteriosfantasticos.blogspot.com)

(Fonte: mundotentacular.blogspot.com)


Muitos acreditavam que a Terra era plana como uma bandeja e que as embarcações cairiam num abismo quando atingissem a borda desta bandeja.

(Fonte: turma31escolabrasilia.blogspot.com)

A chegada dos portugueses ao Brasil
Eles encontraram novas terras, povoadas por mais de 2 milhões de indígenas em 1500.




(Fonte: pessoas.hsw.uol.com.br)

ÍNDIOS DA NOSSA REGIÃO

            Os índios Tupi-Guaranis habitavam as regiões de Tibagi, Piraí do Sul e Ponta Grossa. Guarani significa guerreiro. Eram itinerantes, isto é, não ficavam muito tempo no mesmo lugar. O pinhão era usado para fabricar a farinha. Tinham o hábito do banho. Queimavam o campo para preparar a roça. As cinzas eram espalhadas como adubo na lavoura. Este procedimento chama-se coivara.
             Viviam da caça e da coleta de tubérculos, raízes, larvas de besouros e abelhas, mel e pinhão.Utilizavam o arco, flecha e armadilhas. Plantavam milho, mandioca e batata-doce.
O chefe era o cacique. O Paí tinha poderes curativos e mágicos. Os mais novos adquiriam conhecimentos dos mais velhos.




 (Coivara)




(Ìndios tomando banho)



 (Oca)


INÍCIO DO POVOADO

O governo português querendo enriquecer resolveu doar terras no Brasil. Eram propriedades chamadas sesmarias.
O primeiro pedido de terras em nossa região foi feito pelo paulista José Goes e Morais em 1704.
Sem a presença do homem branco, a paisagem dos Campos Gerais era de capões, muitas árvores e pássaros, rios e arroios limpos e sem poluição.
A paisagem era de capões, árvores de imbuia, peroba, bugreiro e pinheiro. Existiam muitos pássaros: tucanos, sabiás, bem-te-vis, rolinhas etc... Rios e arroios com águas cristalinas.

O nome da nossa cidade está relacionada a um capão.

O nome Ponta Grossa é de origem geográfica, constituindo-se em referência a uma colina de grande diâmetro coberta por um capão de mato. Essa colina podia ser vista de longa distância por todos aqueles que viajavam pela região. Existem relatos de que os tropeiros quando estavam chegando aos arredores, referiam-se ao lugar, afirmando: “Estamos próximos ao Capão da Ponta Grossa”.

Você sabe o que é um capão?

O capão é uma formação vegetal típica da Região Sul do Brasil. Consiste em um grupamento de vegetação arbórea cercada por campinas.

                                                                            (Capão)
 

(Paisagem dos Campos Gerais)



José Goes e Morais e seus cunhados vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado.
Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas.    

(Sesmarias)


A mão de obra era a escrava. Eles eram negros africanos que chegavam ao Brasil. Eram vendidos em mercados como se fossem objetos ou animais. Trabalhavam sem renumeração, tinham que ser obediente ao seu senhor e muitas vezes era submetido a castigos e maus tratos.
A presença negra influenciou na composição étnica e cultural paranaense.

(Castigos impostos aos escravos)


(Fonte: gm54.wordpress.com)


(Fonte: carloscotta.blogspot.com)


 (Fonte: achetudoeregiao.com.br)

  Como eram vistos como mercadorias, ou mesmo como animais, eram avaliados fisicamente e tinham preço mais elevado, os escravos que tinham dentes bons, canelas finas, quadril estreito e calcanhares altos, numa visão que valorizava o físico e as habilidades.

(Mercado de escravos - Pernambuco)


(Fonte: exposicoesvirtuais.arquivonacional.gov.br)

A senzala era uma casa comprida e estreita onde os escravos dormiam. Todos os escravos dormiam juntos.

(Senzalas)

(Fonte: cabopontodememoria.org)


(Fonte: cabopontodememoria.org)

Na fazenda criavam gado e suínos. A carne era posta ao sol, secando com sal para ser vendida aos tropeiros.
As plantações eram de milho, feijão e mandioca. Faziam manteiga e queijo.
Bebiam chimarrão e as mulheres confeccionavam roupas para todos.
Cada fazenda procurava produzir tudo o que precisava, pouca coisa era comprada de Curitiba ou Paranaguá. Comparavam sal, algodão e farinha.
Além da casa grande algumas casas eram construídas para abrigar o pessoal que morava na fazenda.

(Fazenda antiga)


(Fonte: em.com.br)

Quando morria alguém, se era branco, era enterrado num pequeno cercado junto acasa grande, se pertencia a família do fazendeiro era enterrado em um cemitério santificado (perto da Capela Santa Bárbara). Se o morto era escravo era enterrado longe das habitações.
A vida na fazenda era simples, o proprietário morava numa casa grande construída de tábuas de pinho tapadas por ripas estreitas. 
                            
                                                        
                                                             (Fonte: madeiradedemolicao.com)

 As janelas eram fechadas por trancas, não tinham vidraças e as dobradiças eram feitas de couro. 
As casas não tinham forro, o assoalho era rústico de tábuas largas, teto de tabuinha e varanda na frente. 
 


CAPELA SANTA BÁRBARA

Em 1729 José Góes e Morais doou a sesmaria de Itaiacoca à companhia de Jesus e no mesmo ano a do Rio Verde aos padres da ordem São Bento. Em 1729 foi erguida pelos jesuítas uma capela em louvor à Santa Bárbara na margem esquerda do riacho São Jorge. Ponta Grossa nasceu sob a proteção de Santa Bárbara. Antes da construção da capela, a igreja mais próxima era em Castro.


No seu interior existem alguns traços originais: o púlpito, o velho sino, duas pias batismais esculpidas em madeira e a imagem da Santa Bárbara.
 

(Capela Santa Bárbara)
                                                        (Fonte: pontagrossa.pr.gov.br)

                                                                     (Fonte: patrimoniocultural.pr.gov.br)

(Fonte:  Diocese de PG)

(Fonte: Diocese de PG)
 

                                                                                       (Fonte: Diocese de PG)






                                      





DE POUSO A BAIRRO

Como  a capela Santa Bárbara ficava distante do bairro, instalou-se um altar na casa de telha. A casa tinha este nome, pois era a única casa com telhas na região. As paredes da casa eram de taipa e cobertas de telhas goivas de barro.  
A casa de telha foi construída junto a um lajeado no caminho das tropas na atual Vila Vilela.
O vigário de Castro vinha as vezes rezar missas, casamentos e batizados. 

O vídeo abaixo mostra as construções feitas de taipa e taipa de pilão muito utilizadas antigamente. 
Os alunos não faziam ideia como as caras eram construídas. 
                                                           
                                                                      Taipa de pilão

                                            (https://www.youtube.com/watch?v=1srr1TOCBcM)



                                                       (https://www.youtube.com/watch?v=934pd6Hd-Ys)


DE BAIRRO A FREGUESIA 

Em 1812 foi encaminhado pedido ao governo provincial de São Paulo a elevação do bairro a freguesia.
Em 15 de setembro de 1823, foi baixado ato criando a freguesia de Estrela, pelo Imperador Dom Pedro I.
                                                           (Imperador Dom Pedro I)

                                                    (Fonte: rodrigozeviani.wordpress.com)

A capela Santa Bárbara ficava distante do bairro e era importante construir uma nova capela no povoado.
Existe uma lenda para explicar o local da construção da Capela, onde hoje é a catedral. 
Diz a lenda que homens importantes da região resolveram soltar pombos com fitas amarradas nas perninhas. Eles pousaram sob uma cruz perto de uma grande figueira na colina mais alta.
Aonde o pombo sentasse, seria construída a capela. 

                                              (Primeira imagem do início do povoado)

                                                   (Fonte: retalhosdahistoria.spaceblog.com.br)